(Primeiro filme a chegar ao Brasil pelo Filmes do Mix, selo de distribuição especializado no tema LGBT.)
Direção: Jonah Markowitz
Roteiro: Jonah Markowitz
Elenco: Trevor Wright (Zach), Brad Rowe (Shaun), Katie Walder (Tori), Matt Bushell (Alan), Ross Thomas (Gabe)
Sinopse: Zach foi obrigado a abandonar seus sonhos de estudar numa escola de artes para poder ajudar sua família, em que o pai se torna inativo por conta de um problema de saúde. Ele passa os dias trabalhando em uma lanchonete, sem perspectivas, e dando suporte à sua irmã Jeanne (cujas prioridades são outras que não a família) a cuidar de seu filho, Cody.
Zach arrisca o escapismo quando surfa, anda de skate ou pratica a arte do graffiti pelas ruas da cidade, seu principal talento que o faz manter o desejo pela formação em artes.
Seu melhor amigo, Gabe, que mora em uma mansão na Costa do Pacífico, é quem compartilha desses momentos típicos do frescor da juventude e que são raros a Zach.
Tudo começa a mudar após a chegada de Shaun, irmão mais velho do melhor amigo de Zach, que se interessa por seu talento artístico e começa a passar o tempo todo junto dele, surfando e relembrando os tempos de infância. Um laço muito forte é criado entre os dois. Após uma noite de risos e bebedeira, acabam se beijando. E é aí que a vida de Zach começa a mudar.
Beleza, até aqui o espectador pensa: "Ah, mais uma história sobre a dificuldade de se descobrir e se assumir homossexual, o amor proibido, bla bla bla". Mas não, o filme vai tomando rumos não tão óbvios, e aborda temas que vão além do preconceito. Dá bastante ênfase ao fato de se conseguir formar uma família a partir de um casal homossexual (lembre-se, estamos falando da Califórnia, onde a luta pelo casamento gay é algo constante e sempre manchete nos noticiários. Chamar atenção positivamente pra isso parece também ser uma causa do filme, apesar de não ser explícito) e que não importa o que aconteça, o importante é buscar a felicidade.
Resumindo, os pontos positivos conseguem sufocar os negativos. O filme trata a homossexualidade com bastante delicadeza, e as cenas são muito verdadeiras. Não no sentido pornográfico, mas no passional. O espectador se envolve com os personagens, e no final todos torcem por um final feliz. Outro ponto também bastante interessante do filme, apesar de ser um drama, nem tudo termina mal como a maioria dos filmes hollywoodianos sobre homossexuais. “De Repente, Califórnia” é verdadeiro, mas não deixa de sonhar.
(me emocionei pencas, espero que vocês também gostem, beijos!!)
4 comentários:
Olá,
Adorei o filme, tenho ele em casa pois é TÃO difícil fazerem um filme gay com final feliz que sempre vale a pena ver de novo...rs
Só não entendi uma coisa: vc tá falando sobre a distribuição dele nos cinemas pelo selo do Mix (e q aconteceu há algum tempo) ou é lançamento em DVD?
Abração!
David
tb adorei o filme, ja baixei e vou ver com tds meus amigos ness final de semana....
abrçs
David...
estou falando do lançamento pelo selo nos cinemas há um tempinho sim...beijos!!
Eu falei desse filme no meu blog logo quando lançaram ele nos EUA e eu baixei para ver.
Lindo e emocionante, de fato!
Abs
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