sexta-feira, 16 de outubro de 2009

De Repente, Califórnia (Shelter - 2007)



(Primeiro filme a chegar ao Brasil pelo Filmes do Mix, selo de distribuição especializado no tema LGBT.)

Direção: Jonah Markowitz
Roteiro: Jonah Markowitz
Elenco: Trevor Wright (Zach), Brad Rowe (Shaun), Katie Walder (Tori), Matt Bushell (Alan), Ross Thomas (Gabe)

Sinopse: Zach foi obrigado a abandonar seus sonhos de estudar numa escola de artes para poder ajudar sua família, em que o pai se torna inativo por conta de um problema de saúde. Ele passa os dias trabalhando em uma lanchonete, sem perspectivas, e dando suporte à sua irmã Jeanne (cujas prioridades são outras que não a família) a cuidar de seu filho, Cody.

Zach arrisca o escapismo quando surfa, anda de skate ou pratica a arte do graffiti pelas ruas da cidade, seu principal talento que o faz manter o desejo pela formação em artes.
Seu melhor amigo, Gabe, que mora em uma mansão na Costa do Pacífico, é quem compartilha desses momentos típicos do frescor da juventude e que são raros a Zach.

Tudo começa a mudar após a chegada de Shaun, irmão mais velho do melhor amigo de Zach, que se interessa por seu talento artístico e começa a passar o tempo todo junto dele, surfando e relembrando os tempos de infância. Um laço muito forte é criado entre os dois. Após uma noite de risos e bebedeira, acabam se beijando. E é aí que a vida de Zach começa a mudar.
Beleza, até aqui o espectador pensa: "Ah, mais uma história sobre a dificuldade de se descobrir e se assumir homossexual, o amor proibido, bla bla bla". Mas não, o filme vai tomando rumos não tão óbvios, e aborda temas que vão além do preconceito. Dá bastante ênfase ao fato de se conseguir formar uma família a partir de um casal homossexual (lembre-se, estamos falando da Califórnia, onde a luta pelo casamento gay é algo constante e sempre manchete nos noticiários. Chamar atenção positivamente pra isso parece também ser uma causa do filme, apesar de não ser explícito) e que não importa o que aconteça, o importante é buscar a felicidade.

Resumindo, os pontos positivos conseguem sufocar os negativos. O filme trata a homossexualidade com bastante delicadeza, e as cenas são muito verdadeiras. Não no sentido pornográfico, mas no passional. O espectador se envolve com os personagens, e no final todos torcem por um final feliz. Outro ponto também bastante interessante do filme, apesar de ser um drama, nem tudo termina mal como a maioria dos filmes hollywoodianos sobre homossexuais. “De Repente, Califórnia” é verdadeiro, mas não deixa de sonhar.

(me emocionei pencas, espero que vocês também gostem, beijos!!)

4 comentários:

David® disse...

Olá,

Adorei o filme, tenho ele em casa pois é TÃO difícil fazerem um filme gay com final feliz que sempre vale a pena ver de novo...rs

Só não entendi uma coisa: vc tá falando sobre a distribuição dele nos cinemas pelo selo do Mix (e q aconteceu há algum tempo) ou é lançamento em DVD?
Abração!
David

Anônimo disse...

tb adorei o filme, ja baixei e vou ver com tds meus amigos ness final de semana....
abrçs

Nu Truque disse...

David...
estou falando do lançamento pelo selo nos cinemas há um tempinho sim...beijos!!

F disse...

Eu falei desse filme no meu blog logo quando lançaram ele nos EUA e eu baixei para ver.
Lindo e emocionante, de fato!

Abs