SAPA-TILHAS - grupo das finas, delicadas, cujo habitat é a cidade. Como não chamam atenção quanto à sexualidade, circulam com desenvoltura pela night, tanto em ambientes gays quanto em caretas. A maioria delas já experimentou rola e, acreditem se quiser, não gostou!
SAPA-TÊNIS - são as esportivas. Muito competitivas e traiçoeiras, não perdem a menor oportunidade de se mostrar superiores, principalmente em relação às bibas, a quem adoram desafiar em testes de força física. Só saem em bandos e costumam até ter grito de guerra, que as identificam.
GALOCHAS - o habitat dessa espécie são as chácaras, ou mesmo os condomínios, desde que fora da cidade. Como meio de transporte preferem os carros off-road. Costumam ser mais velhas e tendem a constituir família. Após anos de terapia, descobrem que são mulheres e acreditam naquele papo-furado de que a mulher só se realiza quando tem um filho, e para isso geralmente procuram uma biba-versátil, que adora o título de pai-de-fim-de-semana... Porém, a grande maioria toma uma atitude mais sensata para suprir seu instinto maternal e compra um cachorrinho...
COTURNOS - são as xiitas da categoria. Assim como as quaquás do reino viadal, são elas que representam o estereótipo das sapatas. Masculinizadas, caminhoneiras, são um campo fértil para a psicologia, porque geralmente são as passivonas dos casais de sapatas...
Mas, assim como no reino viadal, o que chama atenção é o estereótipo e podemos apontar a caminhoneira como exemplar típico do mundo das sapatas. Estas sempre têm nomes estranhos como Berê, Veroka, Fê ou Rô, e parecem não estar sujeitas às regras de etiqueta do restante dos mortais.
Bater na barriga estufada após o almoço e arrotar após a refeição parece ser um ritual de comunicação entre elas. Da mesma forma, moda é um conceito desconhecido para elas, sendo impossível, portanto, esperar que elas consigam combinar as peças do vestuário, ou que deixem de usar pochetes.
Outra de suas principais características é não dar muita importância ao corpo e até parecem ter um certo orgulho de suas enormes barrigas de cerveja. Curiosamente, suas unhas estão sempre bem aparadas, cutículas bem feitas e dedos limpinhos, limpinhos... Elas não cuidam da aparência porque acreditam em algo chamado "beleza interior" (seja lá o que for isso), e vivem procurando conhecer em profundidade o interior das parceiras...
Não é a toa, portanto, que o órgão sexual delas é interno. Nessas horas vejo claramente a superioridade do corpo masculino. A beleza já está ali à mostra, proeminente, protuberante, túrgida... Você não precisa perder tempo com uma pessoa até descobrir quanto de beleza ela tem. Basta olhar e julgar por um critério objetivo: medimos a beleza em centímetros e pronto. Já com elas é diferente, a beleza por ser interior é bastante subjetiva. Será que é bonito lá dentro??? Sei não... não tenho coragem de olhar nem por fora...
Engana-se, entretanto, quem julga que sapatas são duronas insensíveis. Elas são criativas, têm talento musical e dão ótimas cantoras de MPB, mas, por não terem nenhuma afinidade com a dança, ficam sempre limitadas ao estilo banquinho-e-violão.
Falam muito sobre a promiscuidade do mundo gay. Isso praticamente inexiste entre elas, que não aceitam muito bem a idéia do sexo sem compromisso e estão sempre em busca "sentimento" que justifique o sexo. Porém, a rotatividade entre elas é muito maior do que entre as bibas. Meninas... vocês não têm noção de como rola babado-forte entre elas. Todo mundo já ficou com todo mundo e todo mundo é ex de todo mundo, o que lhes dá um sentimento de família.
Normalmente elas não gostam de se misturar com gays porque acham que nós somos muito pintosos (affff... 'magina!!) e que não deixamos espaço para elas, e sempre que podem, partem para o confronto. Quem já viveu a experiência de acompanhar amigas sapas em boate de lésbicas sabe do que estou falando...
Beijos, Pamella Bottom.
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Um comentário:
Ain sapatao e uó... gays sao + praticos... rsrsrsrs
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