Mais uma vez homenageando o blog alheio, resolvi mostrar pra quem não conhece, o maravilhoso trabalho dessa gente (http://www.micheles.blogspot.com/?zx=28fb6d5a72975f42) que tem uma verve absolutamente "indomesticável"... rsrs Espero que gostem, vai abaixo uma pequena amostra da coisa:
Aquela da "Trava Lésbica e a Karalha Africana"
Inhaiam, gatas? Tudo bem?Estou encolhidinha aqui no quarto de empregada da casa das Michelles, toda feminininha, em frente a um poster lindo do Amado Batista, interrompendo meu longo processo de descanso de beleza para escrever para ellas mais uma vez. Hoje contarei a historia da “Trava Lésbica e a Karalha Africana”.
Era um fim de semana desses tranquilos do Agreste e eu estava nervosíssima com a idéia de festa com bebida liberada na buatchy local. Estávamos Gretchen, Mia, Mutaches, Luiza e Eu, além das amigas Pheena e Kelly Demand, reunidas numa espécie de reencontro de Paquitas na comemoração dos 20 anos de carreira da Shooshah.
Aquelas coisas né amada... Quando tem bebida liberada o lado Michelle dellas, que já não é nada discreto, grita mais alto e mais rápido que normalmente. Depois de fazer um sabão básico com Kelly e fazer a limpa no salão com ela, nos esfregando em cada ser vivo que habitava o recinto, não resisti e fui tomar um shot de tequila, no palco, com a “gogo girl” e o gogo boy.
O garoto era meio sem saúde e não me despertou muito interesse, mas fiquei louca quando descobri que a gogo girl não era “girl”, mas sim “trava” e bucetíssima por sinal. Como eu sou safada, curiosa e, à cima de tudo, ATREVIDAMENTE EXÓTICA, resolvi que aquela seria a noite que eu finalmente ia pegar uma mulher biônica. Fiquei na fila um tempão, porque tinha um monte de sapatão, iludida, querendo tomar tequila com ela e, quando finalmente chegou a minha vez, ela me deu um toco! Pasmem, a gogo trava era lésbica. Só por aí dá pra ter ideia de como a noite estava pesada.
Muito bebada, fiquei vagando de varadinha em varandinha procurando uma baixaria, alguma conhecida fazendo vergonha no escuro e acabei encontrando um negão conhecido de INSN encostado na parede. Começamos a conversar e ele me perguntou se eu estava a fim de uma “parada”. Eu, muito ruim, na garupa do Bozo, achei que fosse alguma droga e disse sim prontamente (eu não sou usuária de nenhuma droga, além do álcool e do pagode, mas estava tão ruim que aceitaria ate injetar botox pra ver se dava onda) .
Ele disse que não poderia me mostrar a “parada” ali e sugeriu que fôssemos, juntos, pro banheiro. Discretamente, entramos juntos no banheiro e enquanto eu retocava minha maquiagem ele abriu o zíper. Eu, inocente, achei que por se tratar de uma droga ilícita, ele teria escondido na cueca, quando do nada ele coloca um tronco pra fora! Eu fiquei pálida de susto com aquilo... eram mais ou menos uns 30 cm de neca, viado! Ele, que ate não e de se jogar fora, estampou um sorrisinho safado e disse: “Aqui a surpresa, vai encarar?”. A única reação que eu tive foi de fechar os olhos e falar : “PÕE ISSO PRA DENTRO AGORA, MENINO!” . Virei as costas, bati a porta e sai correndo como se tivesse visto uma anaconda, venenosa, que estava prestes a dar o bote e queria me “comer”.
Me senti a J-Lo...Confesso que, depois de conversar com Gretchen, que ficou curiosíssima com o fato e com o negão, fiquei deveras arrependida por não ter aproveitado a situação e experimentado ao menos bater um “bolinho” pra ele, mas a surpresa foi tão chocante que eu não me contive de medo e fugi. Ainda sou muito provinciana e de onde eu vim não existe esse tipo de coisa...Enfim, continuo falando com ele no INSN e hoje, mais segura das coisas, sempre pergunto quando ele virá por essas bandas pra eu poder superar junto com ele o “trauma” que ele deixou. Nada que uma boa conversa, um copo de cachaça e um tubo de KY nao resolva.
Me disseram...Ké dizer...
(Postado por Tenytrah Michelle Stephenson Buena-Ejoh Halliwell.)
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