quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Natal e ainda dodói....
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
DODÓI ...!!!
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
10 Coisas que toda bicha tem que fazer (por Pamella Bottom)
Portanto, se você é passiva, deve comer um cuzinho e se você é ativo deve liberar o fiofó pelo menos uma vez na vida. Vencido esse ritual de passagem sem nenhuma anomalia, você será uma biba bem resolvida.
Devo alertar que esse tipo de experiência pode causar revertério. Uma de minhas melhores amigas, um ícone de Passivília, foi reprovada nesse teste. Imagine que depois de dar linda durante anos a bichinha se descobriu ativa... Essa ela não pode perdoar nunca...
2- Trair o parceiro
Tadinhas, essas estão predestinadas a serem chifrudas ... Merecem uma bela galhada!! Dar uma escapadinha, portanto, é um item obrigatório para nós. Não se trata de um acessório. Já viemos de fábrica assim!!
3- Separar um casal
Dica: quanto mais certinho e apaixonado o casal parecer, mais fácil será sua tarefa, pois esses que se mostram assim geralmente são os que mais podres escondem.
4- Inventar moda
Por mais ridícula que seja a sua idéia, como botar óculos escuros na boate, usar colares gigantescos ou ficar desajeitadamente balançando pedaços de pano nas festas, vai ter sempre alguém que vai achar bonito e você acaba convencendo que aquilo é moda. Com um pouquinho a mais de sorte a coisa acaba ganhando status, como a "cultura" flag... Se você perdeu essa, fique atenta porque vêm aí a cultura bate-cabelo, a cultura carão e a cultura lordose.
5- Seguir religiosamente o calendário gay
6- Bombar e bombar
Já no dia-a-dia, ou melhor, no night-a-night, já bombadas fisicamente, é hora de bombar psicologicamente. Totalmente co-lo-ca-das, devemos percorrer todas as baladas, prés, afters, chills, xepas, pools, sempre afirmando que "tá bombando!", mesmo que esteja uma porcaria e você continue esbarrando com as mesmas caras de sempre.
7- Se montar
As mais ousadas podem virar drag por uma noite e abalar na boate. As mais recatadas podem usar o truque das bonitas que morrem de medo da opinião alheia e costumam fazer festinhas-da-camisola em casa, onde se montam umas para as outras e dublam as divas.
8- Fazer um barraco
Grite, esbofeteie, jogue cerveja na cara dele. Se for discriminada em algum lugar, desça do salto e exija respeito, chame a TV, uma ONG, o Corpo de Bombeiros (hmmm), o Procon... Afinal, você é uma bicha fina e merece respeito...
9- Fazer pegação e/ou participar de uma suruba
Quanto à suruba, para não ficar falada em Passivília, o melhor é ir em outra cidade, numa sauna ou dark-room, garantindo o anonimato total.
10- Ter dois pesos e duas medidas
Vamos lá, meninos... ainda é tempo de completar a listinha!!
sábado, 28 de novembro de 2009
NA HORA DE DAR (por Pamella Bottom)
Como sabemos, há um pré-requisito para dar o cu, o chamado Fator CC, chuca e camisinha. Nada mais desagradável do que passar um cheque no bofe e nada mais arriscado que fazer sexo sem preservativo. Assim, antes de começar algo que vai ser difícil, adote o mesmo procedimento da aviação civil antes da decolagem ("tripulação cheque de portas") e verifique se tem camisinha na carteira (se você for fina), na bolsa (se for quase-trava), na pochete (se for quaquá) ou na mochilinha (se for periférica) e em seguida cheque a chuca (lembra? "lambe o dedinho, enfia o dedinho, cheira o dedinho... hmmm.. tá perfumado") e só comece a brincadeira se tudo estiver de acordo. Caso positivo, se jogue no bofe, biba!
Nas odiosas relações heterossexuais as preliminares servem para lubrificar a vagina (aff, desculpem dizer tamanho palavrão), mas não é porque o edyzinho não se autolubrifica que nós vamos dispensar essa fase da foda e partir logo para a penetração, a não ser que você esteja num canto escuro da boate ou em um banheiro público - aí vale tudo: é baixar as calças e pau-no-cu!!! Mas em situações mais tranqüilas e com mais tempo, vamos lamber, chupar, beijar, mordiscar nosso macho até ele ficar louco para nos possuir. Aí sim é hora de a passiva mostrar seu poder, dando uma cavalgada inesquecível!!!
Há, porém, dois pontos a considerar. O primeiro é não ir com muita sede ao pote. Por incrível que pareça há ativos que se intimidam quando encontram uma passiva muito tarada e se retraem. Por isso é aconselhável sondar o terreno primeiro, demonstrando uma certa timidez no início, um pouco de recato (se não souber o que é isso, busque a sua memória emotiva e lembre-se de que em algum momento da sua vida você já teve pudor) e vá aos poucos se soltando, sempre observando as reações dele, e se ele corresponder, pule, grite, urre, assovie!!
Da mesma forma, é sempre bom fazer cara de quem está sentindo dor quando ele começar a penetrar, para não parecer larga. Mas cuidado, não se pode exagerar e parecer que está morrendo. A medida certa é a cara de putinha-com-dor, um certo ar de Mona Lisa, meio sorrindo, meio chorando. Mas cuidado, é melhor treinar no espelho antes, pois essa é uma das expressões mais difíceis de conseguir e é perigosa também. Se não for na medida certa, ou vai ficar caricata e o bofe vai notar que é fingimento, ou se for muito exagerada ele vai ficar assustado achando que está te matando e vai parar de meter. Portanto, não tente por em prática antes de ter certeza de que conseguiu achar a medida certa.
Deixando de lado essas questões psicológicas, vamos partir para um aspecto prático que faz com que muita bonita seja reprovada no teste do sofá. Já estou cansada de ouvir bobagens do tipo "quero dar, mas dói muito" ou "quando estou dando parece que estou cagando". Isso acontece porque as bibas contraem o edy na hora de dar ou então acham que basta relaxar o cuzão para a rola entrar cantando. Não é nada disso! Contrariando Gandhi, é necessário aprender a técnica da resistência ativa. Na hora que o cacete estiver forçando passagem, o edy não pode se acovardar e contrair com medo da dor.
A passiva precisa ser forte e enfrentar-de-frente (mesmo que esteja de costas) a vara que está prestes a lhe empalar. O segredo para uma boa penetração é fazer força para fora, como se estivesse cagando. Quando o pau começar a pressionar o edy, principalmente se começar a doer um pouquinho, tenha coragem e abra o cuzinho para a rola, da maneira que você faz quando está soltando um barro. Dessa maneira o cacete vai entrar fácil e você não sentirá dor, aproveitando ao máximo a trepada.
Faça o teste e depois conte tudo para ela.
Beijos a todos!!
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Lista dos Melhores Filmes com Temática Gay
LISTA COMPLETA:
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
EDUKATORS - Os Educadores (2004, Alemanha)
Pérolas do filme:
"Todo coração é uma célula revolucionária"
terça-feira, 17 de novembro de 2009
COMO CONTAR À FAMÍLIA QUE VOCÊ É GAY
Bem, já que você vai falar (e tomara que eles façam cara de espanto!), o melhor agora é escolher o momento certo para fazer isso. Evite soltar a bomba em ocasiões formais, como jantares, casamentos ou datas festivas. Esses eventos são marcantes e a tendência é que eles fiquem eternamente associadas à sua revelação, o que pode vir a gerar um trauma anual, e você ser responsabilizado por ter "arruinado o Natal" ou "acabado com a alegria da festa"... (mães adoram um drama...). Também não é aconselhável fazer isso à noite pois o papo pode entrar pela madrugada adentro e você vai acordar no com olheiras horrorosas... Sem falar que algumas mães poderiam levantar no dia seguinte e entrar na fase da negação, dizendo que tiveram um pesadelo horrível e se recusando a falar novamente sobre o assunto.
Por isso o melhor é tentar fazer isso da maneira mais casual possível, quem sabe aproveitando quando a família estiver reunida para o almoço de domingo numa churrascaria. A vantagem de estar em lugar público é que, por mais possessos que eles possam ficar eles jamais vão perder a pose e vão continuar sorrindo para os conhecidos nas mesas ao lado, enquanto muito polidamente te dizem barbaridades...
Na hora de contar, nada de perder tempo com enrolação ou justificativas (deixe isso por conta deles). Em vez de fazer a linha pedinte-de-ônibus ("eu podia estar roubando, eu podia estar matando, mas sou apenas viado"), seja curto e grosso. Diga apenas: "Sou gay e sou feliz assim."
Para atenuar o impacto da revelação, um recurso que pode ser utilizado é tentar explorar os pontos positivos de ser gay: Se você for ativo, não deixe de evidenciar isso, pois para seu pai vai fazer uma enorme diferença saber que você é aquele que come.
Lembre a sua mãe que ter um filho gay é ter companhia para o resto da vida. Diga a sua irmã que você pode dar dicas sobre cabelo e maquiagem. Tranqüilize seu irmão, dizendo que você nunca dará em cima das namoradas dele.
É bom também estar preparado para responder ao inevitável interrogatório que virá a seguir. Não vai escapar ninguém: tios, amigos, professores, primos, todos passarão a ser suspeitos de terem te pervertido... Até convencê-los que você já veio assim de fábrica vai ser uma batalha!! Ah, e esteja certo que você vai ouvir quase todas essas frases clássicas:
"Onde foi que eu errei?"
"O que os outros vão falar?"
"Como eu pude não perceber?"
"O que foi que eu fiz para merecer isso?"
"É mentira! Você está falando isso só para me agredir."
"Bem que eu desconfiava daquele seu amigo que tem um jeitinho estranho."
"Você é a vergonha da família."
"Prefiro ter um filho drogado a um filho viado."
"Seu namorado é honesto e trabalhador, filho?" *
*Bem, esta última frase foi o que disse minha mãe loira quando revelei o que ela já sabia.
Amigos, sei que nem todas podem ter essa felicidade de serem plenamente aceitos como eu, mas posso garantir que passado o choque inicial as coisas se assentam e a família acaba aprendendo a conviver com as diferenças!!
Boa sorte, meninos!!
domingo, 15 de novembro de 2009
Dica de ouro: Site Submarino com 10.000 livros a R$10,00 cada!!!
domingo, 8 de novembro de 2009
MANUAL DO CAFAJESTE
Nós, cafajestes profissionais, sempre reunidos destinados a nos embriagar e encarar o 1º, 2º ou 3º... carinha de qualquer espécie que nos queira, em toda hora ou qualquer lugar, vimos promulgar, visando o bem estar do nosso ego e a satisfação de nossa lasciva, o seguinte código dos cafajestes:
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS.
Artigo 1. Não ter nenhum princípio.
Artigo 2. Homem não trai, distrai-se.
Artigo 3. Nunca se deve bater em um carinha - ele pode gostar.
Artigo 4. O que é bom a gente come e mostra; o que e ruim a gente não mostra, mas come.
Artigo 5. Figurinha repetida não completa álbum, mas serve para quando bater o desespero.
Artigo 6. Rapazes são que nem "Elma chips" - impossível comer um só.
Artigo 7. As velhas desculpas ainda colam:
I- Só a cabecinha meu amor.
II- Eu estava bêbado.
III- Desculpe, mas não me lembro de você.
IV- Vou comprar cigarro e já volto.
V- Você é o único na minha vida.
VI- Você vai acreditar na sua(eu) amiga(o) ou em mim?
VII- Meu amor ... eu te amo.
VIII- Relaxe... eu não vou fazer nada que você não queira.
IX- Prometo que não vou te trair de novo.
X- Eu posso explicar...
XI- Entenda... Já estou me separando dele.
Artigo 8.º . Cafajeste não mente - omite.
Artigo 9.º . Canta-se os carinhas no atacado para se pegar no varejo.
Artigo 10. VETADO
Artigo 11. VETADO
Artigo 12. VETADO
Artigo 13. VETADO
Artigo 14. Todo cafajeste tem que ter classe.
Artigo 15. Todo e qualquer carinha é objeto de seu prazer.
Parágrafo único - Bunda é um bem de necessidade pública.
Artigo 16. O que cair na rede é "Peixe".
Artigo 17. Cafajeste não se arrepende - se diverte com o fatídico.
Artigo 18. Esposo e Namorado não são sinônimos de fidelidade.
I- Cavalo amarrado também come capim.
Parágrafo único- Chuva no horta é fase, por isso aproveite as boas fases, e guarde algumas figuras para o período de vacas-magras.
Artigo 19. VETADO
Artigo 20. VETADO
Artigo 21. VETADO
Artigo 22. Ex-namorado também serve como merenda nas horas de solidão.
Artigo 23. Não enjoe de figura nenhuma, tenha sempre na agenda os telefones para "necessidades".
Parágrafo único - Convêm, em alguns casos excepcionais, manter contato telefônico ao menos 1 (uma) vez ao mês, para lembra-los que você os adora, ama, etc..., que "necessita" deles.
Artigo 24. VETADO
Artigo 25. Negue tudo até a morte, ele acaba acreditando.
Parágrafo único - Enquanto você ainda estiver vestido com um pé de meia há desculpa, caso não esteja mais, vale tentar apelar para o fato de estar vestido com uma camisinha (se estiver).
Artigo 26. Em casos de "necessidade", prometa tudo a um carinha - eles adoram, acreditam, e acabam cedendo.
Artigo 27. É vedado qualquer recriminação ao cafajeste que embebedar uma pessoa para pegá-la.
Artigo 28. Carro não é "prostíbulo", mas pode ser motel.
Artigo 29. Seja prevenido - leve camisinha até para velórios – pessoas frágeis são sucetíveis.
Artigo 30. Não perdoe - vingue-se.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Noiva de Viado
Esta verdadeira lenda urbana, conhecida como Noiva de Viado, aparece sempre em tese, por alusão, e nunca foi comprovadamente vista por ninguém. É geralmente invocada pelos enrustidos em papos de trabalho ou na academia, quando os colegas começam a estranhar sua falta de interesse pelo sexo oposto. Sua primeira característica é exatamente o seu título - "noiva". Por que não dizer namorada, como todos os héteros fazem? Não! Tentando dar um ar de compromisso, de seriedade ao pseudo-relacionamento, ou talvez para afastar as cantadas daquelas rachadas-atiradas-que-dão-pra-todo-mundo que existem em qualquer empresa, as enrustidas preferem chamá-las assim, evocando uma atmosfera casta e religiosa, quase sagrada, para a sua prometida. Por incrível que pareça, na cabeça dessas enrustidas desreguladas qualquer imagem que passem é preferível à de viado, inclusive a de evangélico-virgem.
Muitas vezes a criatura também aparece na internet, desta vez usada pelos punheteiros, esses seres que são duplamente enrustidos, pois além de tentarem se passar por macho no dia-a-dia, se escondem também atrás da tela do computador, não tendo coragem de marcar um encontro real. Para escapar de um encontro, sempre apelam para a vigilância constante de suas "noivas", que são verdadeiras feras, do tipo mais perigoso de mulher - aquela que inspeciona o colarinho, cheira a cueca, fuça o celular, a carteira, telefona de 10 em 10 minutos... credo!! Elas não têm mesmo nada para fazer. Ou talvez elas sejam seres muito evoluídos, verdadeiros anjos da guarda, onipresentes, já que estão sempre na cola do seu amado, sabendo com antecedência todos os passos dele. Eles nunca podem sair, pois "daqui a pouco minha noiva vai passar aqui". Se chegam a marcar um encontro, nunca aparecem, porque "eu já tinha saído de casa quando minha noiva ligou e perguntou onde eu estava e tive que voltar"...
O fato é que, se de fato existirem, as Noivas de Viado só podem pertencer a uma das duas categorias: ou são extremamente ingênuas ou altamente interesseiras. No primeiro caso, ela pode ser simplesmente feia, ou talvez gordinha, e por isso se dá por satisfeita em poder exibir um namorado bonito, educado, fino, e prefere não fazer muitas perguntas ou pensar demais sobre o assunto. Afinal, não se deve questionar a sorte. Estas, cujas amigas já estão todas casadas, têm como única preocupação arranjar um marido para acabar com o fantasma de ficar encalhada, ou então já desistiram de tentar concurso público e só estão mesmo de olho é na pensão alimentícia a que terão direito ao fim do casamento.
Desta forma, é provável que tal criatura já tenha existido, mas a cada dia fica mais difícil encontrar pessoas que possam ser tão facilmente enganadas. A não ser que o narrador seja um chefe conversando com seus subordinados ou um cara muito rico falando com os puxa-sacos de plantão vai ficar cada dia mais difícil encontrar pessoas que acreditem , ou pelo menos finjam acreditar, nesse papo de noivado.
Beijos!!
sábado, 31 de outubro de 2009
Posso beijar meu namorado na Sacada do meu apartamento?
Primeiramente, repisamos que a troca de afetos, mesmo em público, não é crime, contudo deve-se respeitar os limites do bom senso. Desde que essa troca de afeto não seja lasciva não há porque condenar tal atitude. A livre expressão e manifestação de afetividade dos homossexuais, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos heterossexuais, não dão mais pra serem encaradas como um desrespeito à sociedade.
Muitas vezes os casais gay são obrigados a deparar com a falta de educação e o desprezo de muitos que insistem em não enxergar o homossexual com normalidade, passando por situações inusitadas, como essa que você nos relata, onde a síndica te surpreende com uma notificação advertindo sua conduta sexual na sacada de seu apartamento.
A nossa Constituição Federal deixa claro o propósito de instituir um Estado Democrático destinado a assegurar o bem estar de todos e a igualdade com valores supremos de uma sociedade sem preconceitos. Além disso, a intimidade das pessoas, assim como sua vida privada, é inviolável o que assegura o direito à indenização pelo dano moral ou material decorrente de sua violação.
Assim, se você se sentiu discriminado e, que a notificação enviada contrariando sua conduta sexual foi preconceituosa, cabe-lhe o direito de processar judicialmente o condomínio. Existem meios judiciais corretos na esfera cível para proteger sua honra e pleitear o ressarcimento pelo prejuízo causado a sua integridade moral .
Sabemos o quanto ainda uma manifestação de carinho e afeto entre um casal gay pode causar estranheza àqueles que insistem em não enxergar essa realidade. Independentemente da orientação sexual, dentro dos parâmetros da moral e do bom senso, a demonstração de carinho é livre e não cabe mais ser impedida pelos os olhares preconceituosos.
* Advogados especialistas em Direito Homoafetivo 00 55 11- 3361.4543 e 00 55 11- 3337.5164
Envie suas dúvidas para contato@direitogay.com
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
MILK - A voz da Igualdade
Envergonhados e humilhados, eles são conduzidos para fora do bar em direção aos camburões da polícia. Uns tentam cobrir o rosto, ocultando suas identidades das câmeras de televisão que parecem determinadas a expor sua “depravação”, ao passo que outros desafiadoramente erguem o queixo enquanto caminham, certos de que não fizeram nada errado e, assim, não têm motivo para temer o julgamento alheio. O crime que levou a polícia a conduzi-los à delegacia? A homossexualidade.
*
É assim que Milk – A Voz da Igualdade tem início: com terríveis imagens de arquivo que retratam seres humanos sendo discriminados por forças da Lei em função de suas orientações sexuais – e a natureza do preto-e-branco daquelas cenas faz com que instintivamente interpretemos aqueles eventos como algo saído de um passado vergonhoso, como o período da escravidão ou do pré-sufrágio feminino. Algo que, infelizmente, não poderia estar mais errado.
sábado, 24 de outubro de 2009
PEQUENO? IMPORTA??? (Pamella Bottom)
***
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Renasceu? Então faça a fila andar!
Uma vez renascido das cinzas, é hora de fazer a fila andar. A pergunta que não quer calar é: por onde começar???
Você está fora do mercado porque ficou tempos namorando a mesma pessoa, e esta, por sua vez, não permitia que você tivesse contato até mesmo com os suas amigos, então a hora é de recomeçar mesmo!
Muita força de vontade e paciência será necessária neste momento, mas tenha certeza de que a máxima “no final tudo dá certo” funciona mesmo.
A dica é começar por aqueles amigos que mesmo contrariando as ordens do seu ex, uma verdadeira guerrilheira Talibã, se mantiveram ao seu lado. Estes te darão preciosas dicas de, por exemplo, algum bar gay novo para você ir. Aliás, os amigos são o melhor remédio para o momento, até porque eles podem te apresentar um amigo solteiro, forte candidato ao posto de “novo petisco”.
A propósito, antes que hajam críticas, este termo novo petisco, ouvi pela primeira vez há quase dez anos da boca de uma mulher linda e muito divertida, e realmente não soa pejorativo se você tiver em mente que todos nós somos petiscos no começo de todo relacionamento, pois não sabemos se vai rolar, se vamos continuar, se será um namoro mesmo ou só um rolo. Claro que há raras exceções, eu mesma já conheci pessoas que não passaram pelo estágio de petisco foram promovidas rapidamente a namorado.
Voltando ao ponto inicial, outro alerta importante: tire da cabeça que tem que ficar em casa porque o ex pode te procurar. Já era, já foi, você já fez todas as tentativas! Assim como o ex não vai bater à sua porta, nenhum maravilhoso novo petisco vai fazê-lo também, então o caminho são os bares.
Tem gente que não gosta disso, diz que os bares deixam a gente mais deprimida. Não acho isso. Os bares só nos deixam deprimidos quando ainda estamos procurando alguém que seja a imagem e semelhança do ex, aí ninguém merece mesmo.
Esse é o principal ponto de hoje: como encontrar o próximo da fila. Vocês podem pensar que isso é prepotência, achar que se pode escolher, mas não é. É possível sim evitar algumas semelhanças que te levem ao fantasma do ex. Se o ex era alto, só olhe para os baixinhos, até aí é fácil. Tente também não se aproximar de pessoas que sejam da mesma área profissional do ex, eu por exemplo evitei todos os contatos com pessoas da área de saúde. Mais do que isso, o mais importante é se entregar ao novo relacionamento sem estabelecer comparações, ter o foco só no novo petisco e zerar todas as lembranças do passado.
Na verdade, esse momento é propício pra que você arrume um bom motivo pra ficar com uma pontinha de raiva dele, isso ajuda. Ou seja, esqueça todas as viagens maravilhosas que fizeram e lembre-se apenas de como ele foi pilantra com você, guarde estes momentos enquanto durar a fase de transição, como se diz na política.
E por falar nisso, faça da sua nova fase uma verdadeira campanha eleitoral. São vários candidatos ao cargo de novo petisco! Você poderá ter um cheio de propostas para um governo de sucesso com muitos programas para serem feitos entre vocês. Vai aparecer também aquele que quer se comparar com o governo anterior, ou melhor com o relacionamento anterior. Não dê muita importância a esse, assim como os candidatos que não tem propostas próprias e só ficam atacando a administração anterior, esse petisco também não será muito bom na sua vida.
É claro que como em toda disputa eleitoral, tem os partidos nanicos. Você também terá petiscos de menor importância emocional, mas estes também vão fazer com que a fase de transição passe de forma mais natural. O novo petisco ou novas candidatas a petisco, devem respeitar as regras iniciais: ser diferentes do ex namorado.
Acima de tudo, com mais este artigo, quero mostrar que é possível sim sair do fundo do poço e ainda aprender com os erros. Portanto, você que acabou de terminar um relacionamento e está mal, veja que a gente sempre melhora por mais que pareça demorar. E eu espero sinceramente que todos vocês que também terminaram um relacionamento aprendam que os erros cometidos na relação anterior devem servir de lição para a próxima, na tentativa de que este novo petisco seja eterno enquanto dure!
Beijos!!
terça-feira, 20 de outubro de 2009
A ETIQUETA DA SURUBA (Parte III - Final)
ORGIA É COMUNHÃO, COMPARTILHAR, GOZAR JUNTO E EM BANDO !!!
Daí que um fodão destes não é a melhor situação para arrumar namorado, embora o amor possa fazer soar os violinos em qualquer canto. Se quiser ficar com alguém, deixe para outra ocasião, pode ser até logo DEPOIS da suruba, mas NUNCA ali. Troca de e-mails e telefones resolve bem isso. O tom da sex-party é o da mistura, é dar-se com todos, é o "sou de todo mundo e todo mundo é meu também", como cantam os Tribalistas...
Isolar-se com um só é péssimo, ferra com o espírito da reunião e é um passo para tudo degringolar com os demais. Monopolizar as atenções do bonitão ou favores do saradaço são atitudes antipáticas, que seguem pelo mesmo caminho. Além disso, você pode estar sendo o tal mala, o que é merda na certa, uma hora dá as caras.
Tá carente e precisa do cafofo fazendo chamego, só pra você? Não será numa suruba. Ali, exclusividade e egoísmo não têm vez. Se você é "cúmplice" de um dos organizadores, desabafe com ele num cantinho qualquer. Ele vai entender até suas lágrimas...
Privacidade, a chave do sucesso:
Uma suruba é algo mágico, altamente excitante, que abstrai as pessoas de sua realidade. A maioria dos que vão a uma desempenha personagens, num nível muito maior e mais aberto do que fariam numa cama a dois. Portanto, desvendam e partilham aspectos privados, particulares e muitas vezes extremamente confidenciais de suas vidas, o que merece respeito. Saber dar,manter e exigir sigilo é uma qualidade fundamental que deve ser observada dentre os participantes, norteando os comportamentos e relações.
- Ao encontrar alguém conhecido, ignore, tratando-o cortesmente, como aos demais. Espere um sinal verde, do tipo: "Oi, eu te conheço..." ou "Tudo legal com você?". Se forem mesmo amigos íntimos, avisem os demais que já se conhecem e apresentem-se a todos do grupo, quebrando o gelo, colocando-os numa posição de igualdade.
- Mesmo na presença com um conhecido, não desfie detalhes da sua amizade com ele, contando "causos", quando entre novos fodamigos. Pode levar a eles uma falsa impressão e mesmo a constrangimentos inesperados. Coisas do tipo: "Trepei com esse cara num banheirão..."; "Já fui caso dele..."e outras bobagens... Amigo de orgia,é completo estranho fora do contexto da suruba. Seja discretíssimo ou absolutamente ausente ao encontrar um. Espere ser merecedor da sua amizade, se isto for possível de se concretizar.
- Não banque o pombo-correio. Pessoas que se dão a orgias são bem grandinhas para este tipo de ajuda. A não ser que te peçam como algo especial, o que deve ser feito com a maior discrição. Ou que você seja a "cafetina oficial" daquela parada.
- Bebidas em excesso destravam a língua, dão coragem e...são o passaporte para você jamais ser convidado novamente para o grupo.
*****
É isso, amEEgas! Agora que todas já tomaram contato com as regras mais básicas e elementares, já está na hora de catar seus ocós, fazer uma reunião com vários rapazes selecionados - e que sejam selecionados mesmo! - e cair de boca. Aliás, de boca, de mãos, de pica, de koo, de orelha...Aproveitem e lembrem-se sempre daquilo que é mais elementar numa suruba de machos selecionados ou em qualquer relação sexual: SEMPRE USE CAMISINHA (e lubrificantes à base de água)!!
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
A ETIQUETA DA SURUBA (Parte II)
Nudez, como enfrentar? Se não tem coragem de ficar pelado em público e precisa fazer tudo no escurinho, é melhor nem pensar em suruba. Ou então, preparar-se para enfrentar o problema o mais rápido possível. Sexo em grupo acontece principalmente porque junta exibicionistas e voyeuristas. Ou seja, os que adoram mostrar-se com os que amam observar o filme. E a vergonha de estar nu passa logo, depois de apenas alguns minutos de conversa e risadas.
Procure levar seu "kit-foda": independentemente do esquema, não chegue de mãos abanando. Leve suas camisinhas, lubrificantes, cremes, além dos dildos, jockstraps e todos os demais acessórios para compor o seu personagem ou que sejam essenciais à sua performance. Artigos de "nécessaire" também são de bom-tom: anti-séptico bucal (se você adora chupar pau), escova de dentes, creme dental, desodorante ou até perfume...Não se esqueça da sua toalha de banho. Além de não sobrecarregar o dono da casa e muitos dos locais não terem isso à disposição, é coisa que não se deve compartilhar. Outra boa pedida é uma "cum towel", aquelas toalhinhas de visita, pequenas, para limpar suor e porra. Arrume tudo numa mochila e saia seguro, como se fosse à academia ou dormir na casa do namorado.
Banheiros são capítulos à parte. Eles terão de ser compartilhados por todos. Portanto, NUNCA SE TRANQUE NO BANHEIRO com alguém, por mais interessante que seja. Uma suruba NÃO PRIVILEGIA encontros particulares, o espírito não é esse. O remédio é trocar telefones depois da função. E não monopolize o chuveiro ou a banheira para uma foda, deixando os outros na espera, enquanto gasta água quente à vontade, como se estivesse na sua casa (é só pensar na sua conta de água...).
O mesmo se diz do uso do vaso sanitário, do lavatório e do bidê. Usou o vaso? Dê a descarga. Molhou? Enxugue. Abriu a torneira? Feche depois do uso e, se possível, enxugue a pia (que, embora adapte-se bem ao uso, NÃO é lugar de se lavar pica). Seja rápido no chuveiro e NUNCA use xampus, sabonetes líquidos e quetais dos outros.
A fórmula da aproximação é TOCAR: Toque, deixe-se tocar e fique atento. Aproxime-se devagar e delicadamente, de maneira calorosa e decidida. Um pouco de tempo e você já estará craque no assunto, percebendo as formas de corresponder ou não dos seus parceiros de sexo. Simples, não é? Ligue o "se-tocômetro" e vá ajustando o equipamento, conforme o caso, na base da tentativa e erro. Reações extremas são execráveis. Emburrar, fazer carão, "ter um piti" e bancar o mal-educado, humilhando quem o aborda, pode refletir contra si mesmo, inibindo ou colocando todos em alerta contra você.
Faça o que quiser (?), com quem quiser (?) e quando quiser (?). Parece a contradição do tudo o que foi dito antes, quando, na verdade, tudo muda com o exercício da gentileza e bom-senso. Repetindo: NÃO significa NÃO!
Não insista quando alguém deu a entender que não é a hora. Nada mais chato do que o mala-sem-alça que insiste em ficar te tocando, te encostando, enfiando dedos, passando a mão quando você já pediu gentilmente que não gosta etc. Se ele não entender, segure suas mãos e seja firme (mas nunca parta para a porrada). Mas nem sempre isso é possível. Portanto, evite determinados comportamentos:
- Marcar a pele dos outros com mordidas, chupões e arranhões, que demoram para sair. Além de ser de péssimo gosto, seus parceiros podem ter problemas com os relacionamentos, familiares ou ambiente de trabalho.
- Interferir numa foda em andamento, a não ser que já seja íntimo e conheça as preferências de quem está na função. Por exemplo, chupar o pau de um cara que está sendo fodido ou enfiar o dedo no rabo de quem já está penetrando outro. Há passivos que odeiam ter seu pênis tocado; e caras ativos que brocham ao sentir alguém colado à sua bunda, ou enfiando dedo, ou massageando. Porra, cara, ele é ou está sendo ativo naquele momento. Pronto!
- Perseguir insistentemente um participante, insistindo ou não no sexo é um comportamento compulsivo e desequilibrado, que só irrita ainda mais o escolhido (ou vitima). Ninguém fode por piedade ou na base da insistência, se manque. Não rolou? Saia de perto e parta pra outra. Longe.
- Jogos sexuais não consentidos, como de dominação e submissão, humilhar verbalmente, bater ou constranger pode ser excitante para alguns, mas não é regra geral. O bom senso manda perguntar diretamente ao parceiro sobre tais práticas e abster-se na recusa.
- Não ofereça estimulantes de qualquer tipo. Isto poderá ser mal interpretado, além de muitos deles serem de consumo ilegal. Não porte drogas ilícitas. Você poderá comprometer a todos.
(continua...)
delícia essas meninas literatas né? Obrigaduuuuuuuuu meninas!!!
domingo, 18 de outubro de 2009
A ETIQUETA DA SURUBA (Parte I)
Gente, este texto foi retirado do maravilhoooooooooooso blog A Casa das Sete 'Micheles' (http://www.micheles.blogspot.com/?zx=75d179a4ab45308), tentei contato pra pedir autorização prévia, mas não consegui, aí coloquei aqui assim mesmo, por achar esse assunto de extrema importância pro nosso manual básico de sobrevivência.
E, em se tratanto de uma coisa tãoooooooo tendência, acho indispensável colocar o texto na íntegra aqui, obrigado, queridas Micheles por essa contribuição valiosíssima, beijossss!!
"Embora a idéia de suruba seja de uma completa anarquia, onde tudo corre "sem limites", na verdade, para que tudo aconteça de forma legal, é preciso estabelecer regras de convivência. Isto mesmo, existem regras para transar em grupo. E que, no fundo, obedecem aos mesmos princípios da boa educação e compostura de qualquer reunião de pessoas, com as devidas adaptações. A idéia aqui não é restringir ou cercear, mas fazer com que todos se sintam bem, conscientes do espaço e limites, tanto seus como de outros.
Antes de cair na farra, prepare-se:Higiene é tudo e evita muitos constrangimentos. Fora tesões muito particulares e específicos, trata-se de um respeito consigo e com os demais.BANHO é hábito diário e o seu cheiro de suor, imperceptível ao seu olfato, pode não passar despercebido para os demais. Se não der para tomar banho, procure ao menos higienizar as "áreas de uso comum", lavar o rosto e dar um retoque no perfume e desodorante, escovar os dentes e chupar uma pastilha para refrescar o hálito.Pode até parecer desnecessário, mas muitos ainda desconhecem o ENEMA, popularmente conhecido como "xuca". Trata-se da limpeza interna do reto com água morna, essencial para quem deseja atuar como passivo. Se você gosta de um bom fisting, redobre o cuidado. Maior a dilatação, maior o desastre, no caso de acidente.
Atenção, qualquer excesso de água costuma sair durante o ato sexual, o que não é nada agradável. Portanto, certifique-se que seu enema foi bem feito.Outro detalhe a ser cuidado é o da higiene do seu pau. A região da glande costuma segregar esmegma, como proteção ao atrito com o prepúcio. A secreção ali depositada costuma fermentar produzindo um odor forte e conferindo ao pinto um gosto esquisito. Nos não circuncidados, quase uma regra entre os brasileiros, a coisa pega e feio. "Queijinho" só é bom no pão e em festas à francesa, de queijos e vinhos. Gorgonzola de pica, para a MAIORIA, é o fim da picada.
Asseio pessoal pede também cabelos em ordem, barba aparada e unhas cortadas, tanto das mãos como dos pés. Quem usa cabelos compridos e/ou barba, não ignore que eles são um foco de retenção de sujeira e odores. Poluição, suor, fumaça de cigarros, bebida e comida costumam marcar presença na área, por isso, todo cuidado é pouco. Barba por fazer pode parecer sexy para alguns, mas no geral, dá ar de cansaço, desleixo e pinica, funcionando como um abrasivo dos mais irritantes no contato com a pele dos parceiros. Unhas das mãos aparadas, além de asseio, evitam cortes e machucaduras, alguns em lugares de aborrecida cicatrização, como pênis e ânus. Unhas dos pés grandes? Nem pensar!!!
Pêlos...tê-los ou não? Há alguns anos, se impôs um divisor de águas, com a estética do "shaving", gente que prefere estar absolutamente sem pêlos, que são raspados ou depilados. Se você não é "bear" nem "chaser", este papo interessa.Nossos pêlos do corpo estão em locais estratégicos, geralmente nos protegendo zonas de atrito ou como retentores da transpiração, além de funcionar como atributos diferenciais de machos. Por tenderem a reter odores, eliminá-los, pode parecer, à primeira vista, uma excelente medida de higiene.Mas pode não funcionar assim. Áreas sem pêlos podem ficar mais expostas à ação do sol, do suor, de fungos e outras dermatites, devendo ser lavadas mais vezes e enxugadas com mais cuidado. Até que você se acostume, pêlos crescendo ainda podem trazer sensações de pinicação e coceira bastante insistentes. Uma solução intermediária, principalmente se você é bem peludo, é aparar (trimming), rebaixar seus pêlos a um limite confortável, nem tão peludo, nem tão raspado a ponto de incomodar.
Tudo funciona bem para as orgias, trazendo uma impressão de asseio. Foder e lamber um cu raspado é o que há de bom. E púbis aparado e bolas raspadas são quase consenso estético."
(continua....)
sábado, 17 de outubro de 2009
Baixar Trilha sonora do filme Shelter/De repente California
Sexo com menores – crime ou tabu?
Um professor doutor da UFPR esteve preso em abril de 2007, ao ser pego com um jovem de 15 anos em um banheiro de um shopping center da cidade (lembrando no capítulo que trata dos crimes de ultraje público ao pudor, o artigo 233 descreve que praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público tem como pena prevista a detenção de três meses a um ano, ou multa). A polícia foi chamada pela segurança do estabelecimento e os dois foram encaminhados ao Núcleo de Proteção da Criança e do Adolescente, da Polícia Civil. O jovem ainda estava com o uniforme escolar. O ocorrido se encontra em inquérito policial e, por envolver um menor, é mantido sob sigilo.
Eficiência ou preconceito? No Brasil, onde adolescentes grávidas representam grande parte do contingente anual nas maternidades, o que diz a lei sobre uma pessoa se relacionando com um/uma menor de idade? Se a pessoa tiver mais de 14 anos é preciso averiguar se houve grave ameaça ou violência, ou exploração. Nesse caso citado, a família do menino não prestou queixa, o que seria necessário para se estabelecer um processo contra o professor, já que o adolescente era maior de 14 anos. Por tanto, não há nenhuma acusação formal.
Sexo com menores de 14 anos é crime em nossa legislação, configurando “estupro presumido” ou “violento atentado ao pudor presumido”. Segundo a delegada no Nucria, Ana Cláudia Machado, nestes casos, só há uma representação do Estado se houver uma denúncia por parte da família, ou quando se presume que os parentes possam estar envolvidos com o caso.
O caso ganhou pouco destaque na mídia, graças aos esforços de se abafar o escândalo. O fato é muito mais contrariado pela moral da sociedade do que pela própria legislação. Mas notamos as jornalistas paranaenses estão mais moralistas do que éticos. Em umas das matérias, chegou-se a dizer erroneamente que o garoto teria 9 anos de idade, em outra, afirmando que o professor cometeu o crime de pedofilia. Sem dúvidas, houve um apedrejamento moral do doutor, que pediu licença da Universidade.
Pedofilia é uma doença, que se refere aos adultos que sentem prazer sexual por crianças e figuras infantilizadas. Os crimes cometidos por pedófilos podem ser: estupro, violento atentado ao pudor, distribuição de pornografia infantil, exploração de menores, entre outros. É um distúrbio mental e sexual que deve ser identificado e tratado por profissionais da saúde.
Dois pesos, duas medidas: Nota-se que se um gay (ou homem que faz sexo com homem, neste caso) se envolver com um menor, ele precisará de um advogado, mesmo que não tenha feito nada que contrarie a lei, que diz que maiores de 14 anos podem relacionar-se com maiores, desde que não haja exploração ou violência (coação). Para menores de 14 anos, o Estado assume que há violência, mas, na prática, apenas em casos que envolvem homossexuais, prostituição e crianças isso acontece, pois, raramente, a família irá reportar uma relação heterossexual.
Mesmo não sendo crime, o sexo intergeracional que envolver homens e adolescentes do mesmo sexo maiores de 14 anos não ganhará aval moral, na família e nas instituições, e os preconceituosos tentarão configurar um crime.
Sexo com menores de idade é um assunto que deve ser encarado com muita cautela. É uma realidade que os jovens fazem sexo cada vez mais cedo. Porém, os adultos devem evitar esse contato, já que a legislação deixa várias brechas para gerar um escândalo ou mesmo um processo. Principalmente, quando se trata de pessoas do mesmo sexo. O melhor a se fazer, no caso de se querer perseguir com este relacionamento, é conhecer os pais do menor, e receber um consentimento sobre o relacionamento. Mesmo assim, não se estará livre do preconceito que envolve casais de idades diferentes. E encontrará preconceito até mesmo dentro da comunidade gay. Resumindo: sexo com menores de 14 anos é crime, com maiores de 14 anos é tabu, podendo ser crime se houver coação, exploração ou violência.
*Os números revelam que a maioria dos casos de abuso sexual contra crianças acontece dentro de seus lares, por gente de confiança, e por pessoas do sexo oposto. Infelizmente, homossexuais são comumente acusados de corromperem menores, de serem pedófilos. É uma reação natural dos pais ao descobrirem sobre a sexualidade de seus filhos em acharem que eles foram “vítimas” de pessoas mais experientes e mal intencionadas. Infelizmente, a grande mídia ajuda a criar o preconceito, colocando pedófilos “homossexuais” em novelas (como em ‘América’).
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
De Repente, Califórnia (Shelter - 2007)
Direção: Jonah Markowitz
Roteiro: Jonah Markowitz
Elenco: Trevor Wright (Zach), Brad Rowe (Shaun), Katie Walder (Tori), Matt Bushell (Alan), Ross Thomas (Gabe)
Sinopse: Zach foi obrigado a abandonar seus sonhos de estudar numa escola de artes para poder ajudar sua família, em que o pai se torna inativo por conta de um problema de saúde. Ele passa os dias trabalhando em uma lanchonete, sem perspectivas, e dando suporte à sua irmã Jeanne (cujas prioridades são outras que não a família) a cuidar de seu filho, Cody.
Zach arrisca o escapismo quando surfa, anda de skate ou pratica a arte do graffiti pelas ruas da cidade, seu principal talento que o faz manter o desejo pela formação em artes.
Seu melhor amigo, Gabe, que mora em uma mansão na Costa do Pacífico, é quem compartilha desses momentos típicos do frescor da juventude e que são raros a Zach.
Tudo começa a mudar após a chegada de Shaun, irmão mais velho do melhor amigo de Zach, que se interessa por seu talento artístico e começa a passar o tempo todo junto dele, surfando e relembrando os tempos de infância. Um laço muito forte é criado entre os dois. Após uma noite de risos e bebedeira, acabam se beijando. E é aí que a vida de Zach começa a mudar.
Beleza, até aqui o espectador pensa: "Ah, mais uma história sobre a dificuldade de se descobrir e se assumir homossexual, o amor proibido, bla bla bla". Mas não, o filme vai tomando rumos não tão óbvios, e aborda temas que vão além do preconceito. Dá bastante ênfase ao fato de se conseguir formar uma família a partir de um casal homossexual (lembre-se, estamos falando da Califórnia, onde a luta pelo casamento gay é algo constante e sempre manchete nos noticiários. Chamar atenção positivamente pra isso parece também ser uma causa do filme, apesar de não ser explícito) e que não importa o que aconteça, o importante é buscar a felicidade.
Resumindo, os pontos positivos conseguem sufocar os negativos. O filme trata a homossexualidade com bastante delicadeza, e as cenas são muito verdadeiras. Não no sentido pornográfico, mas no passional. O espectador se envolve com os personagens, e no final todos torcem por um final feliz. Outro ponto também bastante interessante do filme, apesar de ser um drama, nem tudo termina mal como a maioria dos filmes hollywoodianos sobre homossexuais. “De Repente, Califórnia” é verdadeiro, mas não deixa de sonhar.
(me emocionei pencas, espero que vocês também gostem, beijos!!)
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
No Reino da Sapataria
SAPA-TÊNIS - são as esportivas. Muito competitivas e traiçoeiras, não perdem a menor oportunidade de se mostrar superiores, principalmente em relação às bibas, a quem adoram desafiar em testes de força física. Só saem em bandos e costumam até ter grito de guerra, que as identificam.
GALOCHAS - o habitat dessa espécie são as chácaras, ou mesmo os condomínios, desde que fora da cidade. Como meio de transporte preferem os carros off-road. Costumam ser mais velhas e tendem a constituir família. Após anos de terapia, descobrem que são mulheres e acreditam naquele papo-furado de que a mulher só se realiza quando tem um filho, e para isso geralmente procuram uma biba-versátil, que adora o título de pai-de-fim-de-semana... Porém, a grande maioria toma uma atitude mais sensata para suprir seu instinto maternal e compra um cachorrinho...
COTURNOS - são as xiitas da categoria. Assim como as quaquás do reino viadal, são elas que representam o estereótipo das sapatas. Masculinizadas, caminhoneiras, são um campo fértil para a psicologia, porque geralmente são as passivonas dos casais de sapatas...
Mas, assim como no reino viadal, o que chama atenção é o estereótipo e podemos apontar a caminhoneira como exemplar típico do mundo das sapatas. Estas sempre têm nomes estranhos como Berê, Veroka, Fê ou Rô, e parecem não estar sujeitas às regras de etiqueta do restante dos mortais.
Bater na barriga estufada após o almoço e arrotar após a refeição parece ser um ritual de comunicação entre elas. Da mesma forma, moda é um conceito desconhecido para elas, sendo impossível, portanto, esperar que elas consigam combinar as peças do vestuário, ou que deixem de usar pochetes.
Outra de suas principais características é não dar muita importância ao corpo e até parecem ter um certo orgulho de suas enormes barrigas de cerveja. Curiosamente, suas unhas estão sempre bem aparadas, cutículas bem feitas e dedos limpinhos, limpinhos... Elas não cuidam da aparência porque acreditam em algo chamado "beleza interior" (seja lá o que for isso), e vivem procurando conhecer em profundidade o interior das parceiras...
Não é a toa, portanto, que o órgão sexual delas é interno. Nessas horas vejo claramente a superioridade do corpo masculino. A beleza já está ali à mostra, proeminente, protuberante, túrgida... Você não precisa perder tempo com uma pessoa até descobrir quanto de beleza ela tem. Basta olhar e julgar por um critério objetivo: medimos a beleza em centímetros e pronto. Já com elas é diferente, a beleza por ser interior é bastante subjetiva. Será que é bonito lá dentro??? Sei não... não tenho coragem de olhar nem por fora...
Engana-se, entretanto, quem julga que sapatas são duronas insensíveis. Elas são criativas, têm talento musical e dão ótimas cantoras de MPB, mas, por não terem nenhuma afinidade com a dança, ficam sempre limitadas ao estilo banquinho-e-violão.
Falam muito sobre a promiscuidade do mundo gay. Isso praticamente inexiste entre elas, que não aceitam muito bem a idéia do sexo sem compromisso e estão sempre em busca "sentimento" que justifique o sexo. Porém, a rotatividade entre elas é muito maior do que entre as bibas. Meninas... vocês não têm noção de como rola babado-forte entre elas. Todo mundo já ficou com todo mundo e todo mundo é ex de todo mundo, o que lhes dá um sentimento de família.
Normalmente elas não gostam de se misturar com gays porque acham que nós somos muito pintosos (affff... 'magina!!) e que não deixamos espaço para elas, e sempre que podem, partem para o confronto. Quem já viveu a experiência de acompanhar amigas sapas em boate de lésbicas sabe do que estou falando...
Beijos, Pamella Bottom.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Dia das Crianças e Beslan
Por quê nossas crianças têm que pagar pela estupidez atroz dos nossos adultos? Esse tipo de ato inominável não pode cair no esquecimento. Nunca mesmo.
A Casa das Sete 'Micheles'
Aquela da "Trava Lésbica e a Karalha Africana"
Inhaiam, gatas? Tudo bem?Estou encolhidinha aqui no quarto de empregada da casa das Michelles, toda feminininha, em frente a um poster lindo do Amado Batista, interrompendo meu longo processo de descanso de beleza para escrever para ellas mais uma vez. Hoje contarei a historia da “Trava Lésbica e a Karalha Africana”.
Era um fim de semana desses tranquilos do Agreste e eu estava nervosíssima com a idéia de festa com bebida liberada na buatchy local. Estávamos Gretchen, Mia, Mutaches, Luiza e Eu, além das amigas Pheena e Kelly Demand, reunidas numa espécie de reencontro de Paquitas na comemoração dos 20 anos de carreira da Shooshah.
Aquelas coisas né amada... Quando tem bebida liberada o lado Michelle dellas, que já não é nada discreto, grita mais alto e mais rápido que normalmente. Depois de fazer um sabão básico com Kelly e fazer a limpa no salão com ela, nos esfregando em cada ser vivo que habitava o recinto, não resisti e fui tomar um shot de tequila, no palco, com a “gogo girl” e o gogo boy.
O garoto era meio sem saúde e não me despertou muito interesse, mas fiquei louca quando descobri que a gogo girl não era “girl”, mas sim “trava” e bucetíssima por sinal. Como eu sou safada, curiosa e, à cima de tudo, ATREVIDAMENTE EXÓTICA, resolvi que aquela seria a noite que eu finalmente ia pegar uma mulher biônica. Fiquei na fila um tempão, porque tinha um monte de sapatão, iludida, querendo tomar tequila com ela e, quando finalmente chegou a minha vez, ela me deu um toco! Pasmem, a gogo trava era lésbica. Só por aí dá pra ter ideia de como a noite estava pesada.
Muito bebada, fiquei vagando de varadinha em varandinha procurando uma baixaria, alguma conhecida fazendo vergonha no escuro e acabei encontrando um negão conhecido de INSN encostado na parede. Começamos a conversar e ele me perguntou se eu estava a fim de uma “parada”. Eu, muito ruim, na garupa do Bozo, achei que fosse alguma droga e disse sim prontamente (eu não sou usuária de nenhuma droga, além do álcool e do pagode, mas estava tão ruim que aceitaria ate injetar botox pra ver se dava onda) .
Ele disse que não poderia me mostrar a “parada” ali e sugeriu que fôssemos, juntos, pro banheiro. Discretamente, entramos juntos no banheiro e enquanto eu retocava minha maquiagem ele abriu o zíper. Eu, inocente, achei que por se tratar de uma droga ilícita, ele teria escondido na cueca, quando do nada ele coloca um tronco pra fora! Eu fiquei pálida de susto com aquilo... eram mais ou menos uns 30 cm de neca, viado! Ele, que ate não e de se jogar fora, estampou um sorrisinho safado e disse: “Aqui a surpresa, vai encarar?”. A única reação que eu tive foi de fechar os olhos e falar : “PÕE ISSO PRA DENTRO AGORA, MENINO!” . Virei as costas, bati a porta e sai correndo como se tivesse visto uma anaconda, venenosa, que estava prestes a dar o bote e queria me “comer”.
Me senti a J-Lo...Confesso que, depois de conversar com Gretchen, que ficou curiosíssima com o fato e com o negão, fiquei deveras arrependida por não ter aproveitado a situação e experimentado ao menos bater um “bolinho” pra ele, mas a surpresa foi tão chocante que eu não me contive de medo e fugi. Ainda sou muito provinciana e de onde eu vim não existe esse tipo de coisa...Enfim, continuo falando com ele no INSN e hoje, mais segura das coisas, sempre pergunto quando ele virá por essas bandas pra eu poder superar junto com ele o “trauma” que ele deixou. Nada que uma boa conversa, um copo de cachaça e um tubo de KY nao resolva.
Me disseram...Ké dizer...
(Postado por Tenytrah Michelle Stephenson Buena-Ejoh Halliwell.)