sábado, 28 de novembro de 2009
NA HORA DE DAR (por Pamella Bottom)
Como sabemos, há um pré-requisito para dar o cu, o chamado Fator CC, chuca e camisinha. Nada mais desagradável do que passar um cheque no bofe e nada mais arriscado que fazer sexo sem preservativo. Assim, antes de começar algo que vai ser difícil, adote o mesmo procedimento da aviação civil antes da decolagem ("tripulação cheque de portas") e verifique se tem camisinha na carteira (se você for fina), na bolsa (se for quase-trava), na pochete (se for quaquá) ou na mochilinha (se for periférica) e em seguida cheque a chuca (lembra? "lambe o dedinho, enfia o dedinho, cheira o dedinho... hmmm.. tá perfumado") e só comece a brincadeira se tudo estiver de acordo. Caso positivo, se jogue no bofe, biba!
Nas odiosas relações heterossexuais as preliminares servem para lubrificar a vagina (aff, desculpem dizer tamanho palavrão), mas não é porque o edyzinho não se autolubrifica que nós vamos dispensar essa fase da foda e partir logo para a penetração, a não ser que você esteja num canto escuro da boate ou em um banheiro público - aí vale tudo: é baixar as calças e pau-no-cu!!! Mas em situações mais tranqüilas e com mais tempo, vamos lamber, chupar, beijar, mordiscar nosso macho até ele ficar louco para nos possuir. Aí sim é hora de a passiva mostrar seu poder, dando uma cavalgada inesquecível!!!
Há, porém, dois pontos a considerar. O primeiro é não ir com muita sede ao pote. Por incrível que pareça há ativos que se intimidam quando encontram uma passiva muito tarada e se retraem. Por isso é aconselhável sondar o terreno primeiro, demonstrando uma certa timidez no início, um pouco de recato (se não souber o que é isso, busque a sua memória emotiva e lembre-se de que em algum momento da sua vida você já teve pudor) e vá aos poucos se soltando, sempre observando as reações dele, e se ele corresponder, pule, grite, urre, assovie!!
Da mesma forma, é sempre bom fazer cara de quem está sentindo dor quando ele começar a penetrar, para não parecer larga. Mas cuidado, não se pode exagerar e parecer que está morrendo. A medida certa é a cara de putinha-com-dor, um certo ar de Mona Lisa, meio sorrindo, meio chorando. Mas cuidado, é melhor treinar no espelho antes, pois essa é uma das expressões mais difíceis de conseguir e é perigosa também. Se não for na medida certa, ou vai ficar caricata e o bofe vai notar que é fingimento, ou se for muito exagerada ele vai ficar assustado achando que está te matando e vai parar de meter. Portanto, não tente por em prática antes de ter certeza de que conseguiu achar a medida certa.
Deixando de lado essas questões psicológicas, vamos partir para um aspecto prático que faz com que muita bonita seja reprovada no teste do sofá. Já estou cansada de ouvir bobagens do tipo "quero dar, mas dói muito" ou "quando estou dando parece que estou cagando". Isso acontece porque as bibas contraem o edy na hora de dar ou então acham que basta relaxar o cuzão para a rola entrar cantando. Não é nada disso! Contrariando Gandhi, é necessário aprender a técnica da resistência ativa. Na hora que o cacete estiver forçando passagem, o edy não pode se acovardar e contrair com medo da dor.
A passiva precisa ser forte e enfrentar-de-frente (mesmo que esteja de costas) a vara que está prestes a lhe empalar. O segredo para uma boa penetração é fazer força para fora, como se estivesse cagando. Quando o pau começar a pressionar o edy, principalmente se começar a doer um pouquinho, tenha coragem e abra o cuzinho para a rola, da maneira que você faz quando está soltando um barro. Dessa maneira o cacete vai entrar fácil e você não sentirá dor, aproveitando ao máximo a trepada.
Faça o teste e depois conte tudo para ela.
Beijos a todos!!
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Lista dos Melhores Filmes com Temática Gay
LISTA COMPLETA:
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
EDUKATORS - Os Educadores (2004, Alemanha)
Pérolas do filme:
"Todo coração é uma célula revolucionária"
terça-feira, 17 de novembro de 2009
COMO CONTAR À FAMÍLIA QUE VOCÊ É GAY
Bem, já que você vai falar (e tomara que eles façam cara de espanto!), o melhor agora é escolher o momento certo para fazer isso. Evite soltar a bomba em ocasiões formais, como jantares, casamentos ou datas festivas. Esses eventos são marcantes e a tendência é que eles fiquem eternamente associadas à sua revelação, o que pode vir a gerar um trauma anual, e você ser responsabilizado por ter "arruinado o Natal" ou "acabado com a alegria da festa"... (mães adoram um drama...). Também não é aconselhável fazer isso à noite pois o papo pode entrar pela madrugada adentro e você vai acordar no com olheiras horrorosas... Sem falar que algumas mães poderiam levantar no dia seguinte e entrar na fase da negação, dizendo que tiveram um pesadelo horrível e se recusando a falar novamente sobre o assunto.
Por isso o melhor é tentar fazer isso da maneira mais casual possível, quem sabe aproveitando quando a família estiver reunida para o almoço de domingo numa churrascaria. A vantagem de estar em lugar público é que, por mais possessos que eles possam ficar eles jamais vão perder a pose e vão continuar sorrindo para os conhecidos nas mesas ao lado, enquanto muito polidamente te dizem barbaridades...
Na hora de contar, nada de perder tempo com enrolação ou justificativas (deixe isso por conta deles). Em vez de fazer a linha pedinte-de-ônibus ("eu podia estar roubando, eu podia estar matando, mas sou apenas viado"), seja curto e grosso. Diga apenas: "Sou gay e sou feliz assim."
Para atenuar o impacto da revelação, um recurso que pode ser utilizado é tentar explorar os pontos positivos de ser gay: Se você for ativo, não deixe de evidenciar isso, pois para seu pai vai fazer uma enorme diferença saber que você é aquele que come.
Lembre a sua mãe que ter um filho gay é ter companhia para o resto da vida. Diga a sua irmã que você pode dar dicas sobre cabelo e maquiagem. Tranqüilize seu irmão, dizendo que você nunca dará em cima das namoradas dele.
É bom também estar preparado para responder ao inevitável interrogatório que virá a seguir. Não vai escapar ninguém: tios, amigos, professores, primos, todos passarão a ser suspeitos de terem te pervertido... Até convencê-los que você já veio assim de fábrica vai ser uma batalha!! Ah, e esteja certo que você vai ouvir quase todas essas frases clássicas:
"Onde foi que eu errei?"
"O que os outros vão falar?"
"Como eu pude não perceber?"
"O que foi que eu fiz para merecer isso?"
"É mentira! Você está falando isso só para me agredir."
"Bem que eu desconfiava daquele seu amigo que tem um jeitinho estranho."
"Você é a vergonha da família."
"Prefiro ter um filho drogado a um filho viado."
"Seu namorado é honesto e trabalhador, filho?" *
*Bem, esta última frase foi o que disse minha mãe loira quando revelei o que ela já sabia.
Amigos, sei que nem todas podem ter essa felicidade de serem plenamente aceitos como eu, mas posso garantir que passado o choque inicial as coisas se assentam e a família acaba aprendendo a conviver com as diferenças!!
Boa sorte, meninos!!
domingo, 15 de novembro de 2009
Dica de ouro: Site Submarino com 10.000 livros a R$10,00 cada!!!
domingo, 8 de novembro de 2009
MANUAL DO CAFAJESTE
Nós, cafajestes profissionais, sempre reunidos destinados a nos embriagar e encarar o 1º, 2º ou 3º... carinha de qualquer espécie que nos queira, em toda hora ou qualquer lugar, vimos promulgar, visando o bem estar do nosso ego e a satisfação de nossa lasciva, o seguinte código dos cafajestes:
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS.
Artigo 1. Não ter nenhum princípio.
Artigo 2. Homem não trai, distrai-se.
Artigo 3. Nunca se deve bater em um carinha - ele pode gostar.
Artigo 4. O que é bom a gente come e mostra; o que e ruim a gente não mostra, mas come.
Artigo 5. Figurinha repetida não completa álbum, mas serve para quando bater o desespero.
Artigo 6. Rapazes são que nem "Elma chips" - impossível comer um só.
Artigo 7. As velhas desculpas ainda colam:
I- Só a cabecinha meu amor.
II- Eu estava bêbado.
III- Desculpe, mas não me lembro de você.
IV- Vou comprar cigarro e já volto.
V- Você é o único na minha vida.
VI- Você vai acreditar na sua(eu) amiga(o) ou em mim?
VII- Meu amor ... eu te amo.
VIII- Relaxe... eu não vou fazer nada que você não queira.
IX- Prometo que não vou te trair de novo.
X- Eu posso explicar...
XI- Entenda... Já estou me separando dele.
Artigo 8.º . Cafajeste não mente - omite.
Artigo 9.º . Canta-se os carinhas no atacado para se pegar no varejo.
Artigo 10. VETADO
Artigo 11. VETADO
Artigo 12. VETADO
Artigo 13. VETADO
Artigo 14. Todo cafajeste tem que ter classe.
Artigo 15. Todo e qualquer carinha é objeto de seu prazer.
Parágrafo único - Bunda é um bem de necessidade pública.
Artigo 16. O que cair na rede é "Peixe".
Artigo 17. Cafajeste não se arrepende - se diverte com o fatídico.
Artigo 18. Esposo e Namorado não são sinônimos de fidelidade.
I- Cavalo amarrado também come capim.
Parágrafo único- Chuva no horta é fase, por isso aproveite as boas fases, e guarde algumas figuras para o período de vacas-magras.
Artigo 19. VETADO
Artigo 20. VETADO
Artigo 21. VETADO
Artigo 22. Ex-namorado também serve como merenda nas horas de solidão.
Artigo 23. Não enjoe de figura nenhuma, tenha sempre na agenda os telefones para "necessidades".
Parágrafo único - Convêm, em alguns casos excepcionais, manter contato telefônico ao menos 1 (uma) vez ao mês, para lembra-los que você os adora, ama, etc..., que "necessita" deles.
Artigo 24. VETADO
Artigo 25. Negue tudo até a morte, ele acaba acreditando.
Parágrafo único - Enquanto você ainda estiver vestido com um pé de meia há desculpa, caso não esteja mais, vale tentar apelar para o fato de estar vestido com uma camisinha (se estiver).
Artigo 26. Em casos de "necessidade", prometa tudo a um carinha - eles adoram, acreditam, e acabam cedendo.
Artigo 27. É vedado qualquer recriminação ao cafajeste que embebedar uma pessoa para pegá-la.
Artigo 28. Carro não é "prostíbulo", mas pode ser motel.
Artigo 29. Seja prevenido - leve camisinha até para velórios – pessoas frágeis são sucetíveis.
Artigo 30. Não perdoe - vingue-se.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Noiva de Viado
Esta verdadeira lenda urbana, conhecida como Noiva de Viado, aparece sempre em tese, por alusão, e nunca foi comprovadamente vista por ninguém. É geralmente invocada pelos enrustidos em papos de trabalho ou na academia, quando os colegas começam a estranhar sua falta de interesse pelo sexo oposto. Sua primeira característica é exatamente o seu título - "noiva". Por que não dizer namorada, como todos os héteros fazem? Não! Tentando dar um ar de compromisso, de seriedade ao pseudo-relacionamento, ou talvez para afastar as cantadas daquelas rachadas-atiradas-que-dão-pra-todo-mundo que existem em qualquer empresa, as enrustidas preferem chamá-las assim, evocando uma atmosfera casta e religiosa, quase sagrada, para a sua prometida. Por incrível que pareça, na cabeça dessas enrustidas desreguladas qualquer imagem que passem é preferível à de viado, inclusive a de evangélico-virgem.
Muitas vezes a criatura também aparece na internet, desta vez usada pelos punheteiros, esses seres que são duplamente enrustidos, pois além de tentarem se passar por macho no dia-a-dia, se escondem também atrás da tela do computador, não tendo coragem de marcar um encontro real. Para escapar de um encontro, sempre apelam para a vigilância constante de suas "noivas", que são verdadeiras feras, do tipo mais perigoso de mulher - aquela que inspeciona o colarinho, cheira a cueca, fuça o celular, a carteira, telefona de 10 em 10 minutos... credo!! Elas não têm mesmo nada para fazer. Ou talvez elas sejam seres muito evoluídos, verdadeiros anjos da guarda, onipresentes, já que estão sempre na cola do seu amado, sabendo com antecedência todos os passos dele. Eles nunca podem sair, pois "daqui a pouco minha noiva vai passar aqui". Se chegam a marcar um encontro, nunca aparecem, porque "eu já tinha saído de casa quando minha noiva ligou e perguntou onde eu estava e tive que voltar"...
O fato é que, se de fato existirem, as Noivas de Viado só podem pertencer a uma das duas categorias: ou são extremamente ingênuas ou altamente interesseiras. No primeiro caso, ela pode ser simplesmente feia, ou talvez gordinha, e por isso se dá por satisfeita em poder exibir um namorado bonito, educado, fino, e prefere não fazer muitas perguntas ou pensar demais sobre o assunto. Afinal, não se deve questionar a sorte. Estas, cujas amigas já estão todas casadas, têm como única preocupação arranjar um marido para acabar com o fantasma de ficar encalhada, ou então já desistiram de tentar concurso público e só estão mesmo de olho é na pensão alimentícia a que terão direito ao fim do casamento.
Desta forma, é provável que tal criatura já tenha existido, mas a cada dia fica mais difícil encontrar pessoas que possam ser tão facilmente enganadas. A não ser que o narrador seja um chefe conversando com seus subordinados ou um cara muito rico falando com os puxa-sacos de plantão vai ficar cada dia mais difícil encontrar pessoas que acreditem , ou pelo menos finjam acreditar, nesse papo de noivado.
Beijos!!